Paulo Fonseca: uma política sem arte é um sinal de fraqueza

O Fila K Cineclube emitiu ontem um comunicado, dirigido aos cidadãos de Coimbra, onde explica as razões pelas quais aderiu ao movimento dos AMIGOS DA CULTURA.

A partir de dois exemplos concretos na sua relação com o actual executivo da Câmara Municipal, e comparando o apoio atribuído por autarquias de cidades de dimensão idêntica à de Coimbra a instituições congéneres, Paulo Fonseca, presidente do Fila K, recusa a ideia de se tratar de falta de dinheiro: eles evidenciam uma "falta de princípios e de respeito por quem, dentro das suas enormes limitações, procura construir um projecto para beneficiar uma cidade que se encontra carenciada e a ser ultrapassada por tudo e por todos".

Reflectindo sobre o papel da cultura e a necessidade de existir uma "política cultural definida", o Fila K denuncia: "a prática de uma política asséptica, sem alma, sem gosto, sem arte, é um sinal de fraqueza humana e de espírito, que não deixa rasto, nem futuro digno de ser seguido seja por quem for".

"Uma sociedade assente na ausência dos valores culturais - acrescenta Paulo Fonseca - não tem nada para contar, porque não tem nada de que se orgulhar".

Quarta-feira, 13 de Fevereiro, 19:41h.