O antropólogo Francisco Curate, subscritor do texto, acaba de publicar uma nova crónica no espaço que habitualmente ocupa no Jornal de Notícias, às quartas-feiras.
Sob o título "Subscrever a cultura", Curate analisa os efeitos do movimento AMIGOS DA CULTURA: "mesmo que caísse, [a cultura em Coimbra] já teria arrojado um mobilizador grito de sedição e revolta".
Reflectindo sobre a história e a tradição do apoio mecenático à criação artística, o autor refere a importância de "uma estratégia cultural pragmática e bem delineada; acautelando o bem-estar dos agentes culturais da cidade e evitando, porque não?, a dependência extrema de subsídios".
Em Coimbra, pelo contrário, as políticas culturais da Câmara Municipal caracterizam-se pela "indiferença", pelo "desinvestimento" e, sobretudo, pela sua "vacuidade babélica". Por isso, conclui Francisco Curate, a cultura sobreviverá nesta cidade "definhando na melancolia do abandono institucional. Mas os conimbricenses reconhecem os culpados, a vaga de repúdio é implacável."
Quinta-feira, 14 de Fevereiro, 10:02h.
Sob o título "Subscrever a cultura", Curate analisa os efeitos do movimento AMIGOS DA CULTURA: "mesmo que caísse, [a cultura em Coimbra] já teria arrojado um mobilizador grito de sedição e revolta".
Reflectindo sobre a história e a tradição do apoio mecenático à criação artística, o autor refere a importância de "uma estratégia cultural pragmática e bem delineada; acautelando o bem-estar dos agentes culturais da cidade e evitando, porque não?, a dependência extrema de subsídios".
Em Coimbra, pelo contrário, as políticas culturais da Câmara Municipal caracterizam-se pela "indiferença", pelo "desinvestimento" e, sobretudo, pela sua "vacuidade babélica". Por isso, conclui Francisco Curate, a cultura sobreviverá nesta cidade "definhando na melancolia do abandono institucional. Mas os conimbricenses reconhecem os culpados, a vaga de repúdio é implacável."
Quinta-feira, 14 de Fevereiro, 10:02h.