João Silva, subscritor inicial do texto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", relaciona algumas decisões recentes da Câmara Municipal de Coimbra em matéria de política cultural com os efeitos da publicação do manifesto e do "movimento que se tem vindo a desenvolver de denúncia e de repúdio pelo desastre cultural a que esta Câmara conduziu Coimbra nestes últimos anos".
No espaço de opinião que ocupa semanalmente no Jornal de Notícias, onde assina como "militante do PS", João Silva dá como exemplo a aprovação do protocolo com A Escola da Noite (relativo à instalação desta companhia no Teatro da Cerca de São Bernardo) e a reabertura da Sala da Cidade como espaço de exposições, "depois de ter sido fechada e entregue à igreja".
Relembrando as primeiras reacções de Carlos Encarnação à iniciativa - classificou o texto como "menor, do ponto de vista cultural" e acusou os subscritores de não o terem lido antes de assinarem -, João Silva constata que o presidente da Câmara "já percebeu o erro de avaliação que cometeu" e tenta agora "corrigir o tiro".
"Já não vai a tempo", conclui o autor. Não é possível "esconder os resultados de dois mandatos de absoluta pobreza cultural, vazios desde o primeiro momento de uma ideia mínima de política cultural e sobretudo da sua particular importância para uma cidade como Coimbra. Por muito que não queira, o dr. Carlos Encarnação foi descoberto - o presidente da Câmara está culturalmente nu".
A crónica integral está já publicada neste site, na secção "outros textos".
Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008, 13:12h.
No espaço de opinião que ocupa semanalmente no Jornal de Notícias, onde assina como "militante do PS", João Silva dá como exemplo a aprovação do protocolo com A Escola da Noite (relativo à instalação desta companhia no Teatro da Cerca de São Bernardo) e a reabertura da Sala da Cidade como espaço de exposições, "depois de ter sido fechada e entregue à igreja".
Relembrando as primeiras reacções de Carlos Encarnação à iniciativa - classificou o texto como "menor, do ponto de vista cultural" e acusou os subscritores de não o terem lido antes de assinarem -, João Silva constata que o presidente da Câmara "já percebeu o erro de avaliação que cometeu" e tenta agora "corrigir o tiro".
"Já não vai a tempo", conclui o autor. Não é possível "esconder os resultados de dois mandatos de absoluta pobreza cultural, vazios desde o primeiro momento de uma ideia mínima de política cultural e sobretudo da sua particular importância para uma cidade como Coimbra. Por muito que não queira, o dr. Carlos Encarnação foi descoberto - o presidente da Câmara está culturalmente nu".
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008, 13:12h.