Em resposta ao artigo de opinião publicado por Marcelo Nuno na passada semana, Catarina Martins, deputada na Assembleia Municipal de Coimbra eleita pelo Bloco de Esquerda e directamente visada no texto em causa, escreve hoje no Diário de Coimbra a sua resposta, sob o título "Não basta construir paredes".
Subscritora do texto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", a deputada municipal contraria a interpretação das verbas destinadas pela CMC ao investimento na cultura que havia sido feita pelo vereador, acusando o actual executivo de estar a levar a cabo uma "política de paredes" e de se gabar de apoiar a construção de "infra-estruturas, sem que a própria Câmara saiba para que servem, em que estratégia se inserem, sem que o executivo camarário tenha ideias, sequer vontade, de as pôr a funcionar, a agir, a produzir".
Dando como exemplo adicional o Plano Estratégico da Cidade de Coimbra para a área da cultura, Catarina Martins arescenta: "não fazem parte do vocabulário nem de Marcelo Nuno, nem da Câmara as palavras arte, criação artística, teatro (a não ser edifício), música, dança, artes plásticas e visuais, formação de públicos, ensino e formação artísticos, etc."
Referindo-se ainda às declarações feitas por Carlos Encarnação e Marcelo Nuno a propósito dos subscritores do texto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", a deputada conclui: "jamais terão reflectido sobre o papel da cultura no desenvolvimento da cidadania e no incremento da democracia (conceitos dos quais Encarnação e Marcelo Nuno têm uma noção consonante com a sua forma de estar na política, a qual lhes permite desprezar um movimento cívico, como o dos 'amigos')."
Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2008, 19:52h.
Subscritora do texto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", a deputada municipal contraria a interpretação das verbas destinadas pela CMC ao investimento na cultura que havia sido feita pelo vereador, acusando o actual executivo de estar a levar a cabo uma "política de paredes" e de se gabar de apoiar a construção de "infra-estruturas, sem que a própria Câmara saiba para que servem, em que estratégia se inserem, sem que o executivo camarário tenha ideias, sequer vontade, de as pôr a funcionar, a agir, a produzir".
Dando como exemplo adicional o Plano Estratégico da Cidade de Coimbra para a área da cultura, Catarina Martins arescenta: "não fazem parte do vocabulário nem de Marcelo Nuno, nem da Câmara as palavras arte, criação artística, teatro (a não ser edifício), música, dança, artes plásticas e visuais, formação de públicos, ensino e formação artísticos, etc."
Referindo-se ainda às declarações feitas por Carlos Encarnação e Marcelo Nuno a propósito dos subscritores do texto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", a deputada conclui: "jamais terão reflectido sobre o papel da cultura no desenvolvimento da cidadania e no incremento da democracia (conceitos dos quais Encarnação e Marcelo Nuno têm uma noção consonante com a sua forma de estar na política, a qual lhes permite desprezar um movimento cívico, como o dos 'amigos')."
Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2008, 19:52h.