Centro e trinta cidadãos de Coimbra, ligados aos meios culturais, académicos e políticos, contestam a acção cultural da Câmara Municipal num documento que vai ser apresentado quarta-feira, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV).
Intervirão na conferência de imprensa, às 11:00, no café-teatro do TAGV, José Reis (professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e ex-secretário de Estado do Ensino Superior), Manuel Portela (director do Teatro Gil Vicente) e João Maria André (encenador da
companhia Bonifrates e antigo director do mesmo teatro).
Segundo os promotores da iniciativa, o documento "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!" vem na sequência de um outro, intitulado "O saneamento básico da cultura", com que um conjunto de cidadãos de Coimbra se pronunciou, em Dezembro de 2005, "sobre a importância da política cultural no desenvolvimento da cidade".
"Este é um primeiro passo para a condenação da política cultural na cidade", declarou hoje à agência Lusa o encenador João André, professor de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Nos dois últimos anos, desde que foi divulgado o anterior documento, então assinado por 60 pessoas, "a situação não só não melhorou, como em alguns aspectos agravou-se de uma forma preocupante", disse.
Em 2005, o grupo de subscritores - que desta vez, segundo João André, "se alargou a outros sectores de opinião" de Coimbra - criticou a política cultural da Câmara Municipal, designadamente os cortes orçamentais para esta área, que estariam na altura "a ser alvo de um
ataque cerrado" da autarquia.
"Recusamo-nos a pactuar, com o nosso silêncio, com a humilhação" do TAGV, Escola da Noite e "todos os agentes que têm prestado um serviço público na cidade de Coimbra" no domínio cultural, afirmou, em Dezembro de 2005, o professor universitário Carlos Reis, que subscreveu o primeiro abaixo-assinado.
João André disse hoje que o núcleo promotor do primeiro documento manteve-se, no essencial, e foi alargado para 130 nomes.
O texto era encabeçado por Abílio Hernandez (ex-presidente da Coimbra Capital da Cultura 2003).
Reunia ainda nomes como Gomes Canotilho (constitucionalista e Prémio Pessoa 2003), Vital Moreira (constitucionalista), Adília Alarcão (arqueóloga), Boaventura Sousa Santos (sociólogo), Carlos Fiolhais (cientista e professor universitário), José António Bandeirinha
(arquitecto e actual pró-reitor da Universidade de Coimbra) e Luís Januário (médico).
Marinho Pinto (actual bastonário da Ordem dos Advogados), José Augusto Ferreira da Silva (ex-presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados), Manuel Rocha (músico), José Manuel Pureza (sociólogo), Manuela Cruzeiro (investigadora do Centro de Documentação 25 de
Abril), João Mendes Ribeiro (arquitecto), Maria de Lurdes Cravo (ambientalista), Pedro Hespanha (professor universitário) e Maria Manuel Leitão Marques (actual secretária de Estado da Modernização Administrativa) eram outros subscritores do documento.
CSS, Lusa, 22/01/08
Intervirão na conferência de imprensa, às 11:00, no café-teatro do TAGV, José Reis (professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e ex-secretário de Estado do Ensino Superior), Manuel Portela (director do Teatro Gil Vicente) e João Maria André (encenador da
companhia Bonifrates e antigo director do mesmo teatro).
Segundo os promotores da iniciativa, o documento "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!" vem na sequência de um outro, intitulado "O saneamento básico da cultura", com que um conjunto de cidadãos de Coimbra se pronunciou, em Dezembro de 2005, "sobre a importância da política cultural no desenvolvimento da cidade".
"Este é um primeiro passo para a condenação da política cultural na cidade", declarou hoje à agência Lusa o encenador João André, professor de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Nos dois últimos anos, desde que foi divulgado o anterior documento, então assinado por 60 pessoas, "a situação não só não melhorou, como em alguns aspectos agravou-se de uma forma preocupante", disse.
Em 2005, o grupo de subscritores - que desta vez, segundo João André, "se alargou a outros sectores de opinião" de Coimbra - criticou a política cultural da Câmara Municipal, designadamente os cortes orçamentais para esta área, que estariam na altura "a ser alvo de um
ataque cerrado" da autarquia.
"Recusamo-nos a pactuar, com o nosso silêncio, com a humilhação" do TAGV, Escola da Noite e "todos os agentes que têm prestado um serviço público na cidade de Coimbra" no domínio cultural, afirmou, em Dezembro de 2005, o professor universitário Carlos Reis, que subscreveu o primeiro abaixo-assinado.
João André disse hoje que o núcleo promotor do primeiro documento manteve-se, no essencial, e foi alargado para 130 nomes.
O texto era encabeçado por Abílio Hernandez (ex-presidente da Coimbra Capital da Cultura 2003).
Reunia ainda nomes como Gomes Canotilho (constitucionalista e Prémio Pessoa 2003), Vital Moreira (constitucionalista), Adília Alarcão (arqueóloga), Boaventura Sousa Santos (sociólogo), Carlos Fiolhais (cientista e professor universitário), José António Bandeirinha
(arquitecto e actual pró-reitor da Universidade de Coimbra) e Luís Januário (médico).
Marinho Pinto (actual bastonário da Ordem dos Advogados), José Augusto Ferreira da Silva (ex-presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Advogados), Manuel Rocha (músico), José Manuel Pureza (sociólogo), Manuela Cruzeiro (investigadora do Centro de Documentação 25 de
Abril), João Mendes Ribeiro (arquitecto), Maria de Lurdes Cravo (ambientalista), Pedro Hespanha (professor universitário) e Maria Manuel Leitão Marques (actual secretária de Estado da Modernização Administrativa) eram outros subscritores do documento.
CSS, Lusa, 22/01/08