Manuel Maria Carrilho, convidado externo para o debate da próxima quarta-feira (TAGV, 17 horas) tem-se destacado na defesa do papel da cultura para o desenvolvimento social. Em Novembro de 2006, na sessão de encerramento do colóquio “Cultura e Comunicação Social”, organizado pela Reitoria da Universidade de Coimbra e pelo Instituto de Estudos Jornalísticos da Faculdade de Letras, afirmou que a cultura não deve ser vista como uma “flor na lapela”, mas como um vector fundamental no desenvolvimento do país e um eixo das políticas de qualificação. Referindo-se a um relatório da União Europeia publicado pouco dias antes, no qual se demonstrava que as actividades culturais representam já 2,6% do PIB europeu, advertia: “Não ver na cultura um trunfo é uma enorme cegueira”.
Ministro da Cultura entre 1995 e 2000, Manuel Maria Carrilho não deixou igualmente de abordar a questão do financiamento público da criação artística, defendendo: “a cultura, tal como a educação, a saúde ou a agricultura deve ser financiada pelo Estado à semelhança do que acontece na generalidade dos países europeus”. Numa altura em que alguns comentadores retomavam as críticas à suposta “subsidiodependência” dos agentes culturais, o agora deputado do Partido Socialista não podia ser mais claro: “ O tema recorrente da subsidiodependência é uma forma “bizarra” de marginalizar a actividade e revela “preconceitos quase oitocentistas”.
Falar de cultura, concluiu Carrilho, “não é falar de coisas mesquinhas, mas de desígnios de cidadania”.
Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2008, 20:15h.
Ministro da Cultura entre 1995 e 2000, Manuel Maria Carrilho não deixou igualmente de abordar a questão do financiamento público da criação artística, defendendo: “a cultura, tal como a educação, a saúde ou a agricultura deve ser financiada pelo Estado à semelhança do que acontece na generalidade dos países europeus”. Numa altura em que alguns comentadores retomavam as críticas à suposta “subsidiodependência” dos agentes culturais, o agora deputado do Partido Socialista não podia ser mais claro: “ O tema recorrente da subsidiodependência é uma forma “bizarra” de marginalizar a actividade e revela “preconceitos quase oitocentistas”.
Falar de cultura, concluiu Carrilho, “não é falar de coisas mesquinhas, mas de desígnios de cidadania”.
Segunda-feira, 18 de Fevereiro de 2008, 20:15h.
(a partir do artigo de Catarina Prelhaz, “75% da cultura vive em situação de não comunicação”, publicado em “Cadernos de Jornalismo”, nº 0, Abril de 2007)