O texto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", apresentado no passado dia 23 de Janeiro por um conjunto de 160 cidadãos de Coimbra, ultrapassou este fim-de-semana o milhar de assinaturas.
Na sequência da conferência de imprensa em que José Reis e João Maria André apresentaram os objectivos da iniciativa, o texto tem permanecido disponível no site AMIGOS DA CULTURA, através do qual continua a ser possível subscrever o texto até ao próximo dia 20 de Fevereiro.
Para além do texto - uma tomada de posição pública sobre a importância e a necessidade de uma política cultural consistente em Coimbra - e da lista completa de signatários que é regularmente actualizada, o site da iniciativa inclui ainda depoimentos pessoais de todos os participantes que queiram publicá-los, bem como as principais reacções ao movimento, tanto na blogosfera nacional como na comunicação social.
Entre estas reacções, ganham natural destaque as declarações de Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, que chegou a afirmar, num debate radiofónico com José Manuel Pureza, que "muitas das pessoas que subscreveram o documento nem sequer o conhecem", procurando assim desvalorizar este movimento. No mesmo sentido, e mais recentemente, o vereador Marcelo Nuno publicou um artigo de opinião em que justifica as críticas à actuação da Câmara Municipal de Coimbra constantes do texto com a "cegueira (intencional) de alguns e a ingenuidade de outros", referindo-se aos subscritores como "ilustres privilegiados que se consideram a elite cultural da cidade".
Para além do número muito significativo de pessoas que decidiram já participar neste acto de cidadania, o sucesso alcançado mede-se, sobretudo (e ao contrário do que têm afirmado os responsáveis autárquicos), pela qualidade e pela profundidade desta participação. Ao subscrever o texto, cada signatário pode fazer publicar no site um depoimento pessoal, acrescentando novas perspectivas e novos elementos que visem complementar o texto original, contribuindo assim para o alargamento e para o enriquecimento da discussão pública. Além disso, e aceitando o repto lançado pelos subscritores iniciais, muitos dos novos assinantes têm utilizado os seus próprios blogs ou redigido artigos de opinião para ampliar o debate.
O site desta iniciativa continuará activo e acolher novas adesões pelo menos até ao dia 20 de Fevereiro, data para a qual está marcada a próxima acção: um debate público aberto a toda a população, que terá lugar na sala principal do Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, a partir das 17:00 horas.
Sábado, 9 de Fevereiro, 20:49h.
Na sequência da conferência de imprensa em que José Reis e João Maria André apresentaram os objectivos da iniciativa, o texto tem permanecido disponível no site AMIGOS DA CULTURA, através do qual continua a ser possível subscrever o texto até ao próximo dia 20 de Fevereiro.
Para além do texto - uma tomada de posição pública sobre a importância e a necessidade de uma política cultural consistente em Coimbra - e da lista completa de signatários que é regularmente actualizada, o site da iniciativa inclui ainda depoimentos pessoais de todos os participantes que queiram publicá-los, bem como as principais reacções ao movimento, tanto na blogosfera nacional como na comunicação social.
Entre estas reacções, ganham natural destaque as declarações de Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, que chegou a afirmar, num debate radiofónico com José Manuel Pureza, que "muitas das pessoas que subscreveram o documento nem sequer o conhecem", procurando assim desvalorizar este movimento. No mesmo sentido, e mais recentemente, o vereador Marcelo Nuno publicou um artigo de opinião em que justifica as críticas à actuação da Câmara Municipal de Coimbra constantes do texto com a "cegueira (intencional) de alguns e a ingenuidade de outros", referindo-se aos subscritores como "ilustres privilegiados que se consideram a elite cultural da cidade".
Para além do número muito significativo de pessoas que decidiram já participar neste acto de cidadania, o sucesso alcançado mede-se, sobretudo (e ao contrário do que têm afirmado os responsáveis autárquicos), pela qualidade e pela profundidade desta participação. Ao subscrever o texto, cada signatário pode fazer publicar no site um depoimento pessoal, acrescentando novas perspectivas e novos elementos que visem complementar o texto original, contribuindo assim para o alargamento e para o enriquecimento da discussão pública. Além disso, e aceitando o repto lançado pelos subscritores iniciais, muitos dos novos assinantes têm utilizado os seus próprios blogs ou redigido artigos de opinião para ampliar o debate.
O site desta iniciativa continuará activo e acolher novas adesões pelo menos até ao dia 20 de Fevereiro, data para a qual está marcada a próxima acção: um debate público aberto a toda a população, que terá lugar na sala principal do Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, a partir das 17:00 horas.
Sábado, 9 de Fevereiro, 20:49h.
