"É pela cultura ou pela falta dela que as cidades de hoje se perdem ou se salvam", escreve Carlos Fiolhais, director da Biblioteca-Geral da Universidade de Coimbra e subscritor do texto, num dos dois artigos de opinião que passámos a incluir neste blog, na secção "outros textos".
Em "Orfeu rebelde", publicado em Agosto de 2007, analisa a questão da Casa-Museu Miguel Torga, comparando-o com a obra em curso em São Martinho de Anta (Vila Real), e reflecte sobre "o enorme desatino" da Câmara Municipal de Coimbra no que se refere a "casas dedicadas à literatura".
Em "Coimbra é uma lição", apresenta-nos a Coimbra A e a Coimbra B - dois projectos contraditórios para a cidade que podemos ser. E acrescenta: "Uma cidade que, para o bem e para o mal, foi sempre um símbolo da cultura ou sabe escolher a cultura de que quer ser símbolo, ou não conseguirá sair do seu actual desconforto. Remeter a maior fatia de responsabilidade da sua malaise para a acção ou inacção do Governo central, este ou os anteriores, é ser incapaz de um auto-exame sério."
Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008, 17:25h.
Em "Orfeu rebelde", publicado em Agosto de 2007, analisa a questão da Casa-Museu Miguel Torga, comparando-o com a obra em curso em São Martinho de Anta (Vila Real), e reflecte sobre "o enorme desatino" da Câmara Municipal de Coimbra no que se refere a "casas dedicadas à literatura".
Em "Coimbra é uma lição", apresenta-nos a Coimbra A e a Coimbra B - dois projectos contraditórios para a cidade que podemos ser. E acrescenta: "Uma cidade que, para o bem e para o mal, foi sempre um símbolo da cultura ou sabe escolher a cultura de que quer ser símbolo, ou não conseguirá sair do seu actual desconforto. Remeter a maior fatia de responsabilidade da sua malaise para a acção ou inacção do Governo central, este ou os anteriores, é ser incapaz de um auto-exame sério."
Segunda-feira, 28 de Janeiro de 2008, 17:25h.