Caros amigos:
Infelizmente, não posso estar, amanhã, na conferência de imprensa. Mas, não só acho muito bem a sua realização, como me parece particularmente interessante o anunciado debate sobre a importância estratégica da Cultura para o desenvolvimento da nossa cidade.
Quanto ao documento propriamente dito, com cujas linhas gerais concordo em absoluto (e, por isso, o assino), gostava, mesmo assim, de dizer que a política municipal face à Cultura se trata de um processo de degradação progressiva e não de uma decadência iniciada há quatro/ seis anos. Pode-se escrever isto de uma forma mais ou menos prudente, mas, a meu ver, deve escrever-se. Assim como devem acentuar-se as responsabilidades do Governo central na matéria. Talvez a Câmara nunca tenha querido que Coimbra fosse Capital Europeia da Cultura (título que, aliás, não me preocupa especialmente), mas o Governo não quis, de certeza. Como não quer muitas outras coisas, desde que elas não se situem fora de Lisboa e/ou do Porto. Ainda aqui, é necessário dizer isto de uma forma não provinciana, mas, a meu ver, é preciso dizê-lo.
Um grande abraço.
Bom trabalho
João Mesquita
Infelizmente, não posso estar, amanhã, na conferência de imprensa. Mas, não só acho muito bem a sua realização, como me parece particularmente interessante o anunciado debate sobre a importância estratégica da Cultura para o desenvolvimento da nossa cidade.
Quanto ao documento propriamente dito, com cujas linhas gerais concordo em absoluto (e, por isso, o assino), gostava, mesmo assim, de dizer que a política municipal face à Cultura se trata de um processo de degradação progressiva e não de uma decadência iniciada há quatro/ seis anos. Pode-se escrever isto de uma forma mais ou menos prudente, mas, a meu ver, deve escrever-se. Assim como devem acentuar-se as responsabilidades do Governo central na matéria. Talvez a Câmara nunca tenha querido que Coimbra fosse Capital Europeia da Cultura (título que, aliás, não me preocupa especialmente), mas o Governo não quis, de certeza. Como não quer muitas outras coisas, desde que elas não se situem fora de Lisboa e/ou do Porto. Ainda aqui, é necessário dizer isto de uma forma não provinciana, mas, a meu ver, é preciso dizê-lo.
Um grande abraço.
Bom trabalho
João Mesquita