O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra, acolhe esta tarde, a partir das 17H00, o debate público "Cidade, arte e política - o valor estratégico da cultura", organizado pelos subscritores do texto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!". Para abrir o debate, que será moderado por Abílio Hernandez, ex-presidente de Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003, foram convidados cinco oradores: António Pedro Pita, director regional da cultura do centro; José António Bandeirinha, pró-reitor para a Cultura da Universidade de Coimbra; José Reis, economista; Paula Abreu, socióloga, e o deputado e ex-ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho.
A iniciativa surge na sequência da divulgação do manifesto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", assinado inicialmente por 160 cidadãos e que a meio da tarde de ontem já contava com um total de 1.114 subscritores - no endereço http://amigosdacultura2008.blogspot.com -, personalidades, agentes culturais da cidade e simples interessados, criticando a actuação da Câmara Municipal de Coimbra em matéria de política cultural, que consideraram "dificultadora e tendencialmente destruidora do potencial de criação artística que a cidade possui".
Referindo-se aos orçamentos para a cultura aprovados pela CMC ao longo dos últimos anos, os subscritores denunciaram a queda de 80 por cento registada entre 2004 e 2008, recusando-se a aceitar "com naturalidade a redução sistemática das verbas destinadas à cultura", "antes que seja demasiado tarde e Coimbra perca em definitivo qualquer possibilidade de se afirmar como pólo cultural de referência".
Diário As Beiras, 20 de Fevereiro de 2008.
A iniciativa surge na sequência da divulgação do manifesto "Pelo direito à cultura e pelo dever de cultura!", assinado inicialmente por 160 cidadãos e que a meio da tarde de ontem já contava com um total de 1.114 subscritores - no endereço http://amigosdacultura2008.blogspot.com -, personalidades, agentes culturais da cidade e simples interessados, criticando a actuação da Câmara Municipal de Coimbra em matéria de política cultural, que consideraram "dificultadora e tendencialmente destruidora do potencial de criação artística que a cidade possui".
Referindo-se aos orçamentos para a cultura aprovados pela CMC ao longo dos últimos anos, os subscritores denunciaram a queda de 80 por cento registada entre 2004 e 2008, recusando-se a aceitar "com naturalidade a redução sistemática das verbas destinadas à cultura", "antes que seja demasiado tarde e Coimbra perca em definitivo qualquer possibilidade de se afirmar como pólo cultural de referência".
Diário As Beiras, 20 de Fevereiro de 2008.
